A Moneytização do Brasil

Desde Mil Novecentos e Bolinhas, o Brasil utiliza com moeda oficial o Real. Porém nasceram outras moedas de acordo com as necessidades do povo de negociar com outras tribos sociedades.

Vamos tratar nesta postagem sobre essas moedas, de caráter regional e intermunicipal.

Mango: É a mais comum. Tem valor até 50% abaixo do real, é utilizado principalmente nas feiras e nos camelôs.

Exemplo de uso:
- Quanto tá um quilo disso daqui?

- Cinco Mango o quilo.

- Faz oito real dois quilo?

- É o que vale, fechado.

Paus: O paus é a moeda base da troca, confundida pelos gringos com o pau-brasil. Seu valor em real é indeterminado, pois é usado apenas para definir valores de troca não exatos.

Exemplo de uso:
- A minha bicicleta vale 100 paus.

- O meu carrinho vale 120 paus.

- Vamu trocá, entaum?

- Só se você me der a bicicleta e mais 5 Mango.

Prata: Uma Prata equivale a exatamente um dólar estadunidense, porém a preço comercial. Isso quer dizer que, enquanto o dólar vale R$ 3,00 nos bancos, a Prata vale R$ 2,50. Obviamente a existência desta moeda causa ligeira confusão e preocupação aos estrangeiros, que vem aqui para praticar turismo sexual nas nossas praias.

Exemplo de uso:
- Quero levar essa pedra e esse anel, para presentear meus amigos com presentes brasileños. Quanto custa?

- Ta saindo por 50 prata cada um.

- Mas eu estou com dinheiro em Real.

- Ah... Então sai só R$ 150 no cartão Visa Electron Mastercard Internacional Sem Tarifas Internacionais.

K: O K é a moeda oficial adotada pelos frequentadores de cybercafés e jogadores de Conquer em geral. Um K equivale a partir de R$ 1,00 e não tem valor máximo, sendo possível até comprar uma Honda Biz™ com 500 Ks.

Exemplo de uso:
- Tô com uma DB level 139 dragon e to vendendo ela por 140 K.

- Pô, to só com 130 Mango. Mas to com um camelo novinho lá fora.

- Beleza, o camelo e mais os 130 Prata e a DB é sua.

Estas moedas foram escolhidas para o post por serem as mais usadas, porém não podemos esquecer-nos de citar também o passe de ônibus, o passe de lotação, o cartão transporte, entre outros, cujo governo tenta decidir o valor, mas sem obter êxito.